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Controle representa qualidade de vida para diabéticos



Diariamente, a irmã Maria Procek precisa picar o dedo, tirar uma gota de sangue, por em uma fita e colocá-lo em um aparelho para medir como está o nível de glicose no seu sangue. Ela é diabética, está acostumada a fazer isso diversas vezes ao dia, e convive com as privações e o controle rigoroso que o diabetes exige há mais de 40 anos.

Mas mesmo com toda disciplina e todas as restrições que a doença lhe impõe, o pensamento positivo e o temperamento calmo são características pessoais visíveis na Irmã Maria. Ela ficou em segundo lugar em um concurso cultural promovido pela indústria que produz um aparelho medidor de glicose, com objetivo de colher depoimentos de pessoas que conseguem levar uma vida tranqüila com o diabetes.

A Irmã Maria é religiosa há 50 anos, e faz parte da Congregação das Irmãs Catequistas de Santana, em União da Vitória, região Sul do Paraná. O prêmio que recebeu vai facilitar o seu controle diário do diabetes, um aparelho Accu-Check Advantage e um ano de tiras especiais, para que possa acompanhar seu dia-a-dia com segurança. “Hoje eu sou consciente do que faço e do que como. Claro que morar em um convento é bom, pois não estou em constante contato com tentações gastronômicas”, afirma. Segundo a assistente de Marketing da empresa promotora do concurso, Cristina Xavier, o relato da Irmã representa um incentivo a uma reflexão de como se cuidar melhor, viver uma vida feliz e com muito mais liberdade.

Diabetes

O diabetes é uma doença conhecida por causar o aumento da glicose, ou açúcar, no sangue. Segundo o fisioterapeuta e professor no curso de Educação Física do Centro Universitário de União da Vitória (Uniuv), Alysson Frantz, o que ocorre é que o diabético não produz insulina suficiente para ajudar no processamento da glicose, causando o seu acúmulo no sangue e os sintomas da doença. Frantz cursa mestrado em Tecnologia em Saúde, e escreveu juntamente com a nutricionista Kristy Soraya Coelho, um artigo sobre o assunto, publicado na Face em Revista, em 2005.

De acordo com o fisioterapeuta, o diabetes ocorre quando o pâncreas não produz um hormônio chamado insulina em quantidade suficiente ou, ainda, a insulina produzida não funciona adequadamente. “Essa presença elevada de glicose no sangue e na urina pode causar sintomas como cansaço, perda de peso, sede intensa, visão turva e necessidade freqüente de urinar. Com o passar do tempo, pode causar sérios problemas à saúde, nos olhos, diminuindo a visão, nos nervos, nos rins, no coração, artérias e veias e nos pés, pois a circulação do sangue pelos capilares, vasos pequenos, é dificultada pelo acúmulo de glicose”, explica.

Há dois tipos de diabetes. A do tipo 1 ocorre com freqüência em jovens e, nesse caso, é necessária a injeção de insulina para suprir a falta ou produção insuficiente no organismo. Na do tipo 2, o corpo produz insulina, mas ela não funciona adequadamente. O diabetes do tipo 2 atinge com mais freqüência os adultos, especialmente pessoas com antecedentes familiares da doença, além de estar relacionado ao excesso de peso. Nesse caso, Frantz aconselha que para haver um controle é necessário manter o equilíbrio alimentar, praticar exercícios físicos, controlar o peso e, em alguns casos, ingerir medicamentos.

O fisioterapeuta alerta que é importante ficar atento aos avisos do corpo e fazer o teste para identificar qualquer alteração, já no início da doença. Segundo ele, em alguns casos, é possível ter um nível elevado de glicemia, como é chamada a alta quantidade de glicose no sangue, sem que apareçam sintomas. Segundo Frantz os testes vendidos em farmácias são os mais comuns e podem ser usados, pois mostram o resultado em segundos, contudo, qualquer que seja o teste, não exclui a necessidade de consulta de um profissional especializado, pois todo tratamento deve ter a indicação e supervisão de um médico especialista e responsável.

Viver com a doença

O que você faz para ter uma vida tranqüila e com menos preocupações? O texto premiado da Irmã Maria Procek responde a essa pergunta, e não é apenas uma receita de como um diabético pode viver melhor, mas traz lições de vida que servem para todas as pessoas.

“Ironicamente muitos pensam que já tenho uma vida tranqüila e sem preocupações pelo fato de ser religiosa há 50 anos. Mas posso dizer que todo turbilhão de pensamentos que permeia a cabeça das pessoas também habita a minha, já que tenho muitas responsabilidades, vivo longe de meus familiares, passo muitos dias sozinha e vivo desde os meus 20 anos com a privação e controle que se requerem de um diabético.

Baseando-me em minha experiência de vida, costumo aconselhar as pessoas sobre como viver melhor. Tudo gira em torno do controle dos pensamentos, um tema que já não é novidade, mas que ainda não convenceu muitos pessimistas, o que lhes agrava e atrai maiores problemas físicos e mentais. Costumo colar mensagens de otimismo pelas paredes do quarto e quando tenho vontade de ficar quieta lembrando de momentos que passaram… ouço uma música animada e começo a pensar em todas as coisas boas que tenho HOJE.

Além disso, sempre aconselho: compartilhe seus sentimentos com alguém confiável para desabafar e saiba tomar decisões, já que pessoas indecisas permanecem ansiosas e angustiadas. Aceite-se, pois isso significa auto-estima e diminui a incidência de um sentimento destrutivo, a inveja. Não viva sempre triste porque o bom humor e alegria liberam endorfinas em você e principalmente nos outros. Falando em endorfinas, exercícios também são altamente eficazes para isso. Ando diariamente, principalmente para ir até o asilo prestar serviços sociais. Ah! tenha um objetivo de vida e não queira mudar o mundo, pois isso sempre o deixará desanimado e preocupado. Tente conhecer e melhorar o SEU mundo: isso já é um bom começo e um grande desafio. Tenha uma lista de seus êxitos sempre em mente. Seja saudável, inclusive nas atitudes. Quando se decepcionar, lembre-se de que as pessoas erradas aparecem na nossa vida para que saibamos valorizar as pessoas certas. Nunca reclame de seus problemas: ninguém “ganha uma cruz” mais pesada do que é capaz de carregar. E, finalmente, acredite um pouco mais em destino, principalmente que você está no lugar certo, na hora certa e que, sempre que você precisar de uma mão amiga, a encontrará bem no fim do seu braço.

E como nem tudo se resolve pelo poder da mente, controlo efetivamente minha doença tomando corretamente os remédios requeridos e usufruindo da inovação que também se tornou uma responsável pela minha saúde física e mental: o controle do diabetes por meio do Accu- Chek.”

Concurso

Perto de 300 pessoas participaram do Concurso Cultural de Histórias Accu-Chek Perfoma, dando seus depoimentos de boa convivência com o diabetes. O resultado foi destaque na 35ª edição da revista De bem com a vida, do segundo trimestre deste ano. Isis Sanson Monte Serrat foi a primeira colocada, e ganhou como prêmio um final de semana em um spa, além de ser capa da revista De bem com a vida. Doente desde os 42 anos, ela afirma que o diabetes não a impede de ser feliz, pois atualmente é mais fácil se informar sobre a doença.

Para conhecer os outros vencedores, acesse o site http://www.accuchekperforma.com.br/v2/paginas/concurso.asp. Para acessar o conteúdo da revista De bem com a vida, baixe o arquivo pdf para o seu computador: http://www.accu-chek.com.br/pt_BR/pdf/DBCV35.pdf, ou acesse a versão on-line http://www.accu-chek.com.br/br/rewrite/generalContent/pt_BR/article/ACCM_general_article_5272.htm

*Jornalista.

por: UNIUV

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