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ARTIGO – Feliz 2010!





Um novo ano, nova oportunidade de viver bem, de amar mais, de realizar melhor o que fazemos, de sermos companheiros de jornada, mais conscientes de nossas relações e compromissos fundamentais com a vida, com a natureza, com o outro e com o sagrado que existe em cada um de nós.

 

Isso é possível?

 

Se quisermos, 2010 será um ano mais gratificante que o anterior. A vida continua, apenas, com um novo sabor de festa, de alegria, de sintonia com o universo – é questão biológica, social, emocional, física, antropológica.

 

As catástrofes da natureza não nos derrubarão, nem as ideológicas; há algo mais forte que nos une: a vontade de viver e de ser feliz durante esse viver, como a violeta se compraz em ser violeta, perfumando a seu redor, colocando no verde, as nuances lilazes… Como os pássaros em suas funções diárias, precisando das árvores, dos insetos, da liberdade de voar – de soltar seu canto…

 

Trabalhar é parte importante de nosso dia-a-dia, é ocasião de encontro com pessoas diferentes, de cooperação e solidariedade, de construção do novo, e até pode ser considerado uma forma de lazer, desde que não seja sufocante de nosso eu interior, que carece de humanismo, de amor, de luz.

 

Todo este ano trabalha no sentido de percebermos, mais vivamente, o outro, as questões sociais, a sustentabilidade da vida. É o que nos indica a Campanha da Fraternidade: “Economia e Fraternidade. Nós queremos viver melhor.”

 

Muitas vezes, quando jovens, pensamos no futuro, associando-o a uma profissão rendosa e com status, mas a vida mostra que não é com status, nem com grandes fortunas que se garante a felicidade. Os bens materiais e o bom relacionamento social são importantes para qualquer atividade que se deseje realizar, e para a autoestima, porém, empregados conforme um eixo existencial amoroso e solidário. É preciso valorizar mais a vida em si, a nossa e a dos outros. É na troca de ações positivas que formatamos algo tão fluido e efêmero quanto a nossa vida.

 

Concluamos com a mensagem de Eu Caçador de Mim, de Milton Nascimento:

 

“Por tanto amor, por tanta emoção, a vida me fez assim

Doce ou atroz, manso ou feroz,

Eu caçador de mim…”

 

*Mestre em Lingüística Aplicada, membro da Academia de Letras do Vale do Iguaçu (Alvi), membro da Academia de Cultura Precursora da Expressão (Acupre), professora de Língua e Literatura nos cursos  de Secretariado Executivo e Comunicação Social, e presidente do Conselho Editorial da Uniuv.

Este texto foi originalmente publicado na coluna Questões de Estilo, da edição impressa de 22 de janeiro de 2010, do Jornal Caiçara.

 





por: UNIUV

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