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ARTIGO – Dia 8 de março, Dia da Mulher


Gostaria mesmo é que a humanidade visse o ser humano de forma menos genérica, isto é, sem focalização no gênero. Pois a classificação como ser humano já é gloriosa o bastante, para, apesar das diferenças, sermos todos semelhantes. Se há algo de errado, está no juízo de valor, na depreciação, na competitividade, no consumismo, provocados pela ideologia a que pertencem.


Dia 8 de março é o Dia da Mulher. Esse dia existe como forma de resgate o recompensa pelos males passados e/ou como forma de reconhecimento e gratidão por seu papel social. Na verdade, é tanto Dia da Mulher quanto do Homem, criado por nós, mulheres, conforme os padrões de cada época.


À medida que a sociedade evolui, vai tomando consciência dos direitos humanos e colocando em prática as leis do bom viver. Às vezes, essa consciência é despertada perante clamorosos rasgos de coragem, com o preço de sacrifícios imensos e de vidas.


Nessas ocasiões, rasgam-se os véus e fica muito claro que toda separação, toda discriminação, toda marginalização e violência é cruel. Fica óbvio que somos todos da mesma estatura e que a lei do amor é a única a ser validada.


Mas ninguém vai perder ocasião de pensar sobre as mulheres deste país e do mundo. Quantas sofrem horrores, mesmo no século XXI. Está passado da hora de as mães educarem os filhos, sem aquelas atitudes machistas de tempos atrás; de os casais, pelo exemplo e pela palavra, amarem-se mutuamente, demonstrando que ser homem e ser mulher não é motivo para ‘guerras intestinas”, nem  nos lares, nem nas empresas.


Com respeito e consideração, indiferente de gênero, mantendo suas peculiaridades, todos podem ser felizes, sem restrições descabidas. Unindo os pontos de cada um deles, a caminhada torna-se mais leve e harmoniosa.


No entanto, os boletins de Ocorrência vêm crivados de violência contra mulheres, fruto de vícios, drogas, ciúmes, e outros motivos torpes.


Dia da Mulher  faz pensar em Dia da Mãe, figura que nos enternece, por seu amor gratuito, sua dedicação aos filhos e ao trabalho. Assim, festejemos nosso dia, sem se  esquecer de dar  a mão às que sofrem, sem forças para erguer a cabeça. Ainda há muita miséria moral a ser curada. Homens e mulheres, unidos, podem dar a elas a dignidade humana, tão relevante quanto a  masculina.


POEIRA – Helena Kolody


Os homens parecem soberbos gigantes/ Que se agitam febris num insano trabalho, /


Se esfalfam, / Se enervam, / Se matam,/ Se atraem, / E repelem, / Num moto contínuo./


Altivos senhores / Supõem-se os melhores./ Os menos capazes sucumbem na luta, /


Ou choram de mágoa,/ Ou mordem de inveja./ Mas lá do infinito, / Os grandes e os párias / Parecem iguais: / Poeira que dança na réstia da vida, / Poeira que brilha num raio de sol. /


 


* Mestre em Lingüística Aplicada, membro da Academia de Letras do Vale do Iguaçu (Alvi) e da Academia de Cultura Precursora da Expressão (Acupre), professora de Língua Portuguesa, no Colégio Técnico de União da Vitória (Coltec), e nos cursos de Secretariado Executivo e Comunicação Social, e presidente do Conselho Editorial da Uniuv. Esclareça suas dúvidas. Mande sugestões para esta coluna pelo e-mail prof.fahena@uniuv.edu.br

por: UNIUV

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