Durante os dias 24 a 28 de agosto, aconteceu o V Simpósio de Engenharia Ambiental, do Centro Universitário de União da Vitória. O objetivo foi promover o aperfeiçoamento de acadêmicos e profissionais atuantes na área de meio ambiente, a partir das explanações realizadas pelos pesquisadores e profissionais renomados, os quais compartilharam seus conhecimentos e experiências na área.

No primeiro dia foi realizada visita técnica no Centro de Piscicultura da Universidade Estadual Do Paraná (Unespar). “Os acadêmicos foram recepcionados pelo professor Paulo Meira Rocha, que coordena o centro e explicou sobre as atividades desenvolvidas no local, que consiste de forma geral, na produção de peixes e venda para os piscicultores da região”, conta Lisandra Kaminski, coordenadora do curso. Ainda em visita, o Engenheiro Ambiental e egresso da Uniuv, Felipe Marcel Dalmas Kotwiski, explicou o funcionamento de um filtro por zona de raízes instalado no centro e que ele projetou e implantou na época de elaboração do seu Trabalho de Conclusão de Curso. “O filtro é utilizado para o tratamento dos esgotos domésticos gerados no centro, e os acadêmicos puderam visualizar na prática o funcionamento do sistema e esclarecer as dúvidas”, acrescenta Lisandra.

No segundo dia, após palestras, os acadêmicos visitaram a empresa Formare Compensados e a SPS Tecnologia Ambiental, localizadas em Porto União, e visualizaram na prática os processos produtivos e tecnologias utilizadas. A empresa SPS desenvolveu e aplica a tecnologia inovadora de reciclagem de cola fenólica. É a única do ramo instalada na América Latina, contribuindo com a destinação ambientalmente adequada de resíduos perigosos e colaborando com a preservação ambiental.

Durante a programação do simpósio aconteceram dois minicursos. No primeiro, os acadêmicos aprenderam a realizar sistemas de tratamento de resíduos orgânicos por vermicompostagem, que é uma técnica que utiliza minhocas na decomposição dos resíduos. O Engenheiro Alvadi Coelho, realizou o segundo minicurso e compartilhou suas experiências na atuação em projetos relacionados à prevenção de consequências em catástrofes ambientais, principalmente relacionado às enchentes e deslizamento de encostas e morros. “Os acadêmicos puderam conhecer as causas das catástrofes e como aplicar seus conhecimentos técnicos nesta área, demonstrando uma área de atuação para o Engenheiro Ambiental que deve crescer muito nos próximos anos, visto a necessidade de prevenção das consequências”, completa Lisandra.

As semanas acadêmicas colaboram para que os acadêmicos saiam da rotina de sala de aula e possam conhecer as possibilidades do mercado de trabalho. “A partir dos temas das palestras, eles desenvolvem afinidades por temas desconhecidos ou até então não percebidos como interessantes por eles. Além disso, contribui para que eles tenham contato com profissionais já atuantes na área e visualizam o campo de trabalho onde poderão atuar em estágios ou depois de formados”, conclui Lisandra. 

por: Divulgação