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Acadêmico e professora de Turismo realizam viagem de estudos a Piratuba



Com o objetivo de conhecer o trabalho desenvolvido no setor turístico, em Piratuba, SC, a professora do curso de Turismo, do Centro Universitário de União da Vitória (Uniuv), Márcia Valéria Abilhôa Rodrigues, e o acadêmico do quinto semestre, Luiz Jorge Uliniki, visitaram o Museu Ferroviário de Piratuba, SC, e conheceram o passeio de trem entre esse Município catarinense e Marcelino Ramos, RS, sábado, 28 de março.

De acordo com o acadêmico, esse museu possui objetos originais, raridades do histórico ferroviário, mantidos em perfeitas condições, como equipamentos para construção de linhas, veículos utilizados pelos trabalhadores, aparelhos de comunicações da época, bonés de várias categorias ferroviárias, emblemas de locomotivas, e grande quantidade de fotos. “Todo o acervo exposto no museu faz com que o turista tenha uma noção bem nítida de como eram os trens da época. É como se o passageiro voltasse ao passado”, explica o diretor-tesoureiro da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF-SC), Everaldo Pilz.

Uliniki presenteou o museu com uma minirréplica, feita por ele, da Estação Rio do Peixe e da locomotiva a vapor de fabricação Baldwin 1913, ainda em funcionamento. De acordo com o acadêmico, essa foi a primeira estação ferroviária da região, inaugurada em 29 de outubro de 1910, quando foi construída a ferrovia São Paulo Rio Grande, ligando Itararé, SP, a Santa Maria, RS.

Segundo o acadêmico, o passeio de Maria Fumaça parte da Estação Ferroviária de Piratuba, percorre um trecho acompanhando o Rio do Peixe, e culmina na travessia da ponte de Marcelino Ramos – que possui 455 metros de extensão e 22 metros de altura – situada na divisa com o Rio Grande do Sul, sobre o Rio Uruguai. “Essa ponte ferroviária foi inaugurada em meados de 1913, foi importada da Bélgica, está apoiada sobre oito pilares de pedras e foi montada com ligação de milhares de rebites. Antes dela, na pressa em terminar a ferrovia, a Brazil Railway montou, em 1910, uma ponte provisória de madeira, que foi destruída por uma enchente seis meses depois”, afirma o estudante de Turismo.

Para o acadêmico, a realização de viagens de estudo, visitas técnicas, pesquisas de campo, além do incentivo à utilização de livros e as orientações dos professores têm contribuído para o seu desenvolvimento profissional e aberto as portas do mercado de trabalho. “É bom aproveitar o final de semana para descansar e desfrutar de momentos de lazer, mas torna-se mais gratificante, ainda, quando se agrega a busca de conhecimento para melhoria de nossa carreira profissional”, conclui.

por: UNIUV

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