Acadêmicos e professores do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de União da Vitória (UNIUV) participaram de um projeto de revitalização da brinquedoteca do Colégio Santos Anjos. A principal preocupação foi organizar um ambiente pequeno, criando espaços temáticos levando em consideração os usuários, priorizando a acessibilidade e a segurança das crianças.

O coordenador do curso, Edwin Cassio Meyer, relata que o projeto teve início após a coordenadora do Colégio, Gisele Hey, procurar a UNIUV para realizar a revitalização do espaço. Foram cinco meses de trabalhos não diários até a entrega do projeto. “A coordenadora nos disse que em uma visita ao site da UNIUV ela conheceu o projeto 24h de arquitetura, que foi desenvolvido pelos estudantes de Arquitetura e Urbanismo da UNIUV no ano passado, então, em conversa com o reitor Alysson Frantz, a Gisele mostrou o interesse no nosso trabalho. No dia 16 de setembro as professoras Bruna Polsin, Andréia Meyer e eu participamos de uma reunião no Colégio, onde ouvimos as necessidades da coordenadora, e vimos que não seria nada além de uma revitalização do espaço, nada que interferisse nos interesses dos profissionais de arquitetura e urbanismo, pois não se tratava de um projeto de interiores e sim de um projeto de extensão para melhor capacitar os estudantes de arquitetura e urbanismo”, relata.

Para que a revitalização fosse concluída, foram realizadas visitas in loco para análise e levantamento dimensional do espaço, sendo criada, após, uma proposta de projeto que foi apresentada à coordenação do Colégio. “Após a aprovação a equipe de elaboração das mobílias começou a reunir materiais de reuso, listando materiais a serem comprados. Em 20 dias corridos executamos o mobiliário que compunha o espaço e em janeiro de 2017 a equipe de pintura decorativa deu início aos trabalhos, tendo como prazo de entrega o início das aulas do ano letivo do colégio”, explica Meyer.

Segundo Meyer, todo o trabalho realizado no colégio serviu para que os alunos aplicassem na prática os ensinamentos adquiridos em sala de aula, o que é importante para a formação acadêmica dos estudantes. “A participação desse ou de qualquer outro projeto de extensão dentro da graduação cria uma ligação entre a teoria e a prática, que é tão cobrada nos dias de hoje. Durante o processo de projeto executável o estudante conhece as dificuldades do dia a dia de uma obra, não importando o tamanho do projeto”, comenta.

Participaram do projeto os professores Edwin Cassio Meyer e Bruna Polsin, além dos estudantes Manoeli Santos, Catia Emanuela Sanson, Fernanda Strobino, Leticia Biazus, Felipe Montipó, Matehus Leite, Roberto Gempka e Lucas Roc

por: Ivana Caroline – Doing/Agexcom