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Após realizar intercâmbio na Polônia, professor Bruno Sucharski volta a lecionar na UNIUV
Após pouco mais de três meses participando de um treinamento acadêmico na Universidade Tecnológica de Kielce (UTK), na Polônia, o professor Bruno Sucharski regressou ao Brasil no final de fevereiro, e já voltou a lecionar no Centro Universitário de União da Vitória (UNIUV). A intenção de Sucharski agora é organizar exposições, falas e palestras para repassar aos alunos como funciona o processo. O intercâmbio foi possível por conta do convênio assinado entre UNIUV e UTK em 2015.
Sucharski relata que o intercâmbio serviu tanto para participar de pesquisas, quanto para conhecer o sistema de ensino polonês, visando a melhor adaptação de intercambistas da UNIUV na Polônia, bem como estudantes poloneses que tenham interesse em vir para cá. “Do ponto de vista da Engenharia Civil, eu estava trabalhando com um professor de um dos laboratórios cujo assunto de pesquisa era o diagnóstico de estruturas de variados materiais utilizando o sistema de captação de ondas sonoras. Já do ponto de vista acadêmico, eu participei de conversas e visitei outras instituições, tanto de ensino médio quanto ensino superior, para entender a forma como funciona o sistema de ensino no país, pois precisamos saber de que forma nossos alunos vão interagir com o sistema deles, como eles vão entrar nesse sistema e, da mesma forma, como os alunos deles vão se encaixar aqui na UNIUV”, explica.
Segundo o professor, realizar um intercambio é uma experiência única, tanto do ponto de vista técnico quanto pessoal. “Você volta do intercâmbio com um ponto de vista diferente sobre coisas que você tinha um conceito inicial. Às vezes você tem ideias de como é lá fora, de como é o próprio Brasil, então você consegue ter essa visão mais ampla de tudo e você volta vendo e percebendo as coisas de uma forma diferente. É uma quantidade de experiências que não dá para resumir em uma informação especifica, mas com certeza é uma experiência que eu recomendo para qualquer pessoa, e acho que, em algum momento da vida, a pessoa tem que ter essa vivência, fazer algo fora da zona de conforto dela, sair do ambiente em que você está vivendo a sua vida toda e se colocar em uma situação em que você é um estranho lá no meio”, comenta Sucharski.
Para Sucharski, a oportunidade de realizar um intercâmbio por meio do convênio é uma mostra da proposta que a UNIUV tem de proporcionar experiências diferenciadas para seus acadêmicos, professores e funcionários. “Eu vejo que a UNIUV busca que o acadêmico saia daqui com uma carga de experiências de vida além de todo o conhecimento técnico e teórico da sala de aula. A instituição não deixa de lado a parte do estudo, mas tem investido muito em formar pessoas que tenham um diferencial para interagir, seja com o mercado de trabalho, seja com a sociedade toda”, aponta.
Quanto as semelhanças e diferenças entre UNIUV e UTK, Sucharski diz que percebeu que muitos dos pontos positivos que encontrou na instituição polonesa estão sendo implementados aqui. “Eu voltei bastante feliz em perceber que os pontos bons que eu observei lá, nós estamos buscando aqui, e também consegui ver pontos positivos que a gente tem aqui e que eles ainda não têm.
Sucharski diz que para participar desse tipo de intercâmbio é preciso ter um nível intermediário de inglês, e conhecimento básico de polonês. Contudo, para o professor, o mais importante é ter iniciativa. “Quando você inicia o processo as coisas começam a acontecer. Você não pode ficar esperando ser chamado ou que as coisas aconteçam sozinhas. Faz parte do processo você ir atrás porque é necessário a documentação, é necessária força de vontade. Durante o período de universidade é mais fácil você conseguir se envolver numa oportunidade dessas do que será depois quando você estiver já no mercado de trabalho formado. É importante aproveitar tanto o período que a pessoa está vivendo quanto a oportunidade que a UNIUV oferece para ter essa experiência porque isso é um diferencial a nível de comportamento, mas também no currículo”, completa.
por: Ivana Caroline – Doing/Agexcom
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