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Clínica de Odontopediatria da UNIUV atende portadores de necessidades especiais

No dia 13, os acadêmicos de Odontologia do Centro Universitário de União da Vitória (UNIUV), atenderam na clínica de Odontopediatria alunos da APAE de União da Vitória, que passaram pelo procedimento de profilaxia (limpeza).


A parceria com a APAE surgiu pelo coordenador do curso, Marcelo Turella, que já realiza atendimento na instituição. A ação se desenvolveu pela necessidade que os acadêmicos apresentavam de desenvolver experiência com o atendimento de pessoas com necessidades especiais. Durante a graduação, em sala de aula, eles tiveram as orientações de como atender esses pacientes, mas haviam colocado muito pouco em prática, apenas em casos eventuais que apareceram na clínica.


Segundo a professora Thais Kummer, a ação é um enriquecimento para os acadêmicos entenderem como é atender pacientes com necessidades especiais. “Esse contato é importante, pois o atendimento ao paciente com necessidade especial é diferente, existem todos os cuidados em relação ao manejo, a maneira de abordá-lo, de entender as dificuldades de mobilidade, a maneira de colocá-los na cadeira odontológica. Em questão de procedimento foi feito a profilaxia (limpeza), para que os alunos pudessem ter esse contato”, relata.


Além do contato dos acadêmicos com os portadores de necessidades especiais, o atendimento serviu como um pontapé inicial para a escovação e higiene bucal que já vem sendo feita na APAE e agora possui um novo recurso, que facilitará os cuidados dos professores com os alunos na hora da escovação. A instituição ganhou bombas a vácuo com sugadores, os mesmos usados na clínica, que são usados para sugar a saliva, fazendo com que eles não engulam o creme dental, porque muitos não conseguem cuspir o creme.


Os cuidados no atendimento a portadores de necessidades especiais é muito parecido com o atendimento pediátrico, por isso foram atendidos na clínica de odontopediatria. “A paciente que atendi era mais velha que eu, tenho 21 e ela 22 anos e se percebe que ela se comporta como uma criança. Por isso acho importante eles serem atendidos na clínica de pediatria, porque todos eles se comportam dessa forma. Na Jornada tivemos uma palestra com um odontopediatra de São Paulo que tratou do tema odontopediatria em crianças com necessidades especiais, que ajudou muito para que pudéssemos fazer esses atendimentos, mesmo já tendo estudado o assunto nas disciplinas”, relata a acadêmica Jéssica Dal Bó.


Para os atendimentos, os acadêmicos usavam a dica dada pelos professores Turella e Thais, caninhos de PVC esterilizados, que colocavam no dedo para pôr dentro da boca dos pacientes, pois eles a fecham involuntariamente e mordendo o dedo do profissional, uma dica simples que ajudou muito no atendimento. 

por: Thaina da Cruz

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