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Coltec fica entre as cinco melhores escolas do Brasil no Desafio Nacional Acadêmico
No sábado, 11 de junho, às 8 horas da manhã, estavam em frente aos computadores, numa espécie de mini lanhouse improvisada, na casa do estudante da segunda série do ensino médio do Coltec, Giordy Solarevicz, ele e mais quatro colegas de turma: Jeferson Rodrigo Araújo, Matheus Gustavo Jakimiu, Alfredo Herbert Zielke Filho e Caio Emanuel Silveira.
A missão? Nada impossível, mas com grande caráter de exigência. O objetivo? Participar da ultima etapa do Desafio Nacional Acadêmico (DNA), evento virtual que envolve escolas e estudantes do Brasil inteiro. O resultado? Primeiro lugar no município. Segundo no Estado do Paraná. Quinto melhor do Brasil. A pontuação e o número de tarefas executadas foram os mesmos do primeiro colocado, a equipe Liquid Paper, de Roraima. O tempo de resolução – quatro minutos a menos – foi a diferença na classificação.
O colégio participa desde 2007, e, nesse ano, foram nove equipes inscritas. O DNA vem se apresentando como ótima oportunidade para o desenvolvimento da noção de liderança, de trabalho em equipe, da tomada de decisões, do espírito empreendedor e da criatividade, quesito que, aliás, não faltou. A começar pelo nome da equipe vencedora: Banana Pancakes – ou, em português, Panquecas de Banana. Mas, entre as nove equipes, todos poderiam ser classificados com nota máxima no quesito criatividade para nomes. Também participou do desafio o grupo Zeitona Verde, Nerdorama, Untitled, Desagrupados, Band of Brothers, Snowflakes, Vo vua semtripas e Picuruxas.
Os meninos da Banana Pancakes deixaram a sala de aula um pouco desconfiados quando foram convidados pela orientadora pedagógica, Simone Junges, para serem fotografados. Com as mãos no bolso e um meio sorriso no rosto, logo perguntaram para que a foto. Quando souberam que era para ilustrar matéria sobre o resultado do DNA, o sorriso se completou.
O evento consiste de quatro tarefas extras surpresas, 110 desafios e um enigma final que precisa ser resolvido no menor tempo possível. Todo o processo é dividido em onze áreas de conhecimento. Meio ambiente, música, curiosidades, atualidades, idiomas, história, tecnologia, esportes, direito, raciocínio lógico e um tema surpresa. A equipe que concluir o maior número de tarefas, solucionar os desafios e descobrir o enigma final dentro dos prazos estipulados pelo regulamento é a vencedora. Diante dessas regras, o trabalho em equipe foi fundamental.
A professora Edna Satiko Eiri Trebien, coordenadora dos cursos técnicos do Coltec, explica que esse ano a surpresa se deu pela maneira como os grupos se integraram. “Tivemos várias equipes e com integrantes de todas as séries misturados. Isso mostra que a assimilação das noções de liderança e trabalho em conjunto já foram aprendidos”, explica.
Os professores Edna e Alysson Frantz foram os orientadores, mas pouco trabalho tiveram, além de inscrever as equipes. “Prestamos todo o suporte necessário, mas em nenhum momento eles nos chamaram ou pediram ajuda para solucionar os desafios, trabalharam sozinhos. Isso me deixa muito feliz porque sou professora de lógica e com esse resultado podemos ver que eles estão aprendendo a utilizar a tecnologia como instrumento de pesquisa de maneira correta e eficiente”, completa Trebien.
Dividido por etapas, o DNA teve início e às 9h da manhã do dia 4 de junho e conclusão às 21h do dia seguinte. Ao longo desse período o Banana Pancakes virou a noite exercitando a pesquisa, a criatividade, a bagunça (porque não?!) e, entre um pedaço de pizza e outro, fez o dever de casa. A segunda etapa teve início às 9h da manhã do dia 11 de junho. Dez minutos e 22 segundos depois veio a comemoração. Eles não conheciam o resultado final, mas sabiam que seria bom. Foi ótimo. “A mãe do Giordy ficou assustada com a gritaria, mas nos deu os parabéns”, conta Alfredo Herbert Zielke Filho.
O Coltec inscreveu nove equipes. Dessas, cinco estiveram entre as 20 melhores colocadas do estado do Paraná. Para a professora Edna, isso é o reflexo de um ensino bem fundamentado em todas as instâncias. “Todos os alunos que participaram frequentam o médio regular e o técnico no período da tarde. O resultado alcançado por eles é consequencia da maturidade perante as responsabilidades enfrentadas na escola e fora dela”, finaliza.
por: LKP/Uniuv
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