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Rondonistas realizam visitas solidarias em União da Vitória
As atividades Rondonistas em União da Vitória iniciaram com músicas e cantoria nessa terça-feira (24). Em uma visita ao Abrigo Associação Casa de Apoio Restauração Divina (Acardi), os acadêmicos do Instituto Federal do Paraná (IFPR) e da Faculdade de Educação Superior do Paraná (FESP), fizeram uma interação musical com os residentes do abrigo, com direito a música ao vivo, pela manhã. No período da tarde, os Rondonistas se dividiram em dois grupos: os meninos continuaram na Acardi, para fazer uma oficina de horta, e as meninas foram para o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), para conversar com as mulheres residentes sobre os direitos da mulher. Também na terça, em Porto Vitória, aconteceu uma oficina inédita de produção de queijo, feita pelos acadêmicos da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e do Centro Universitário do Espirito Santo (Unesc).
Segundo a professora da FESP, Heiga Maria Engel, uma das responsáveis pelo grupo de Rondonistas de União da Vitória, o trabalho na Acardi foi muito gratificante. “Essa semana vamos continuar fazendo oficinas e atividades com o público adulto, mas semana que vem estaremos direcionando nosso trabalho para as escolas, com as crianças e adolescentes”, explica.
Wagner Luza, estudante de Agronomia do IFPR – Campus Palmas, está participando da sua quarta Operação do Rondon Regional, e foi um dos Rondonistas que participou da oficina de horta na Acardi. “A oficina foi uma troca de experiências, com o pessoal dos outros cursos e com os moradores do Abrigo, que desenvolveram as atividades na horta junto com a gente”, conta.
Roberta Vieira, professora de Direito no IFPR – Campus Palmas, também é uma das responsáveis pelos Rondonistas de União da Vitória, e acompanhou as meninas na oficina no CRAS, onde elas conversaram com as mulheres que estão lá, devido à agressões domésticas, ensinando-as sobre os seus direitos, e também ouvindo um pouco da história de vida delas. “Olhar para o outro faz com que eu olhe para mim, e que haja uma transformação interna, uma troca de experiências”, descreve.
Para a acadêmica de Direito da FESP, Brenda Lima, que participou da oficina de direitos das mulheres, a ocasião foi intensa e indescritível. “Se a gente puder contribuir com um pouquinho de palavras que façam elas se sentirem especiais e que tenham dias um pouquinho melhores, já vale tudo”, relata.
As oficinas do Rondon das dez cidades envolvidas irão acontecer até o dia 3 de agosto.
por: Equipe de Comunicação da UNIUV no Rondon
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