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UNIUV é parceira do Cemei Odete Conti para entrega de laboratório de informática

O Centro Universitário de União da Vitória (UNIUV), por meio de seu programa de projetos de extensão, realizou uma parceria com o Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Odete Conti para a revitalização de uma sala que será transformada em laboratório de informática para os alunos.


O projeto teve início quando a pedagoga do Cemei, Lidiane Barth, entrou com contato com a UNIUV pela sessão “fale com o reitor”, disponível no site da instituição. A ideia era pedir assistência para reparar 19 computadores que o Cemei havia recebido do Banco do Brasil. A tarefa foi então designada ao professor Luiz Roberto Cuch que, com a ajuda dos alunos bolsistas no projeto de extensão “Reutilização de lixo tecnológico”, Mauricio Froelich, John Olberts e Kelvin Douglas, conseguiram recuperar 15 máquinas. “Foi muito significativo. Nós do projeto estamos felizes por conseguir realizar mais este importante trabalho. Certamente a implantação deste laboratório de informática ajudará o Cemei e os seus professores no processo de ensino”, explica Cuch.


Agora, em uma segunda fase, para que o laboratório seja entregue completo, o projeto de extensão “Requalificação de espaços através do desenvolvimento de projetos e execução de pinturas” irá revitalizar uma sala que até então era utilizada pelos professores do Cemei. “Será realizada a produção do mobiliário na marcenaria da UNIUV. Também vamos fazer a parte de pinturas lúdicas na sala, tendo em vista que um espaço lúdico visa criar um ambiente apropriado que estimule a criatividade, o aprendizado, a diversão e o prazer”, comenta a professora Bruna Polsin, que desenvolverá a revitalização da sala juntamente com o professor Edwin Meyer e uma equipe de bolsistas.


Lidiane conta que decidiu procurar a UNIUV por saber do envolvimento da universidade com outros programas voltados a comunidade, como a realização do Rio Limpo. “Como a gente via esse projeto nós pensamos que também fazemos parte da comunidade, então decidimos tentar. Para ser bem sincera eu não esperava que fosse ser tão rápido. Quando o reitor me procurou eu vi que nosso sonho iria se realizar. Foi meio que um tiro no escuro, mas que graças a deus deu certo”, relata.


A intenção de Lidiane em disponibilizar o laboratório para as crianças é oportunizar que as mesmas tenham acesso a essa tecnologia, pois muitas delas não têm essa oportunidade em casa. “A faixa de renda dos nossos alunos não é muito alta então muitos deles não têm computador em casa e não tem acesso. Por mais que para muita gente pareça que computador e celular é uma coisa trivial, que todo mundo tem, aqui não acontece. A tecnologia está aí. O mundo hoje não para. É digital. Nossos alunos precisam ter esse acesso. Essa foi a forma que encontramos para inseri-los nesse mundo digital. Uma sementinha que a gente consiga colocar na cabeça deles sobre o assunto já é grande coisa pois eles estão no início da vida acadêmica deles, mas isso não tira o direito de eles terem o acesso”, aponta.


Lidiane também comenta sobre a sensação de ver seu projeto se concretizando. “É muito emocionante pois a gente sonha muito, às vezes somos até um pouco utópicos, e a realidade é um pouco mais cruel. Então ver que está acontecendo é muito bom. Nosso trabalho está indo para frente. Nossas crianças vão ter o que elas merecem. É muito emocionante, é gratificante”, completa.

por: Ivana Caroline Porn – Doing/Agexcom

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