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Uniuv promove Encontro Anual de Produção Científica, em outubro
Valorizar, divulgar e incentivar a produção científica, além de gerar novos conhecimentos e sugerir aplicações práticas são os objetivos do V Encontro Anual de Produção Científica (V Enaproc), do Centro Universitário de União da Vitória (Uniuv), que será realizado nos dias 30 e 31 de outubro.
De acordo com a Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Uniuv, professora Suely Terezinha Martini, atividades como o Enaproc são muito importantes para a instituição de ensino superior, porque representam um incentivo para que alunos e professores, em parceria, apresentem aquilo que produzem em suas disciplinas. “O aluno vai criando hábitos de leitura e de pesquisa, começa a ter um grau maior de entendimento, e seu aproveitamento nas aulas se torna muito melhor. Assim aprende também as normas adequadas para ter maior aproveitamento de suas pesquisas, melhorando a qualidade delas e contribuindo para a construção do seu saber. Isso vale para todo tipo de pesquisa e em qualquer área do conhecimento”, explica.
Podem participar do Enaproc estudantes de graduação e de pós-graduação, professores participantes de projetos de iniciação científica, acadêmicos com trabalhos de conclusão de curso ou projetos de pesquisa científica, que contribuam para o desenvolvimento científico, tecnológico, pedagógico e de extensão. Os interessados poderão inscrever seus trabalhos de 1º de agosto a 15 de setembro. As inscrições serão realizadas pela internet, no site do evento.
Os trabalhos inscritos podem abranger as áreas de atuação da instituição: Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comércio Exterior, Comunicação Social – Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas, Educação, Educação Física, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia Industrial da Madeira, Informática de Gestão, Sistemas de Informação, Secretariado Executivo e Turismo.
Os trabalhos podem ser apresentados na forma de comunicação oral ou painel. Para Comunicação Oral, podem ser submetidos resumos ou artigos completos. Na apresentação, deve-se priorizar o problema da pesquisa, a metodologia e os resultados. Já, o Painel deve ser auto-explicativo e legível a, pelo menos, um metro de distância, e ficará exposto no local do evento.
Iniciação científica
Mesmo antes de ocupar o cargo de pró-reitora, Martini incentiva a iniciação científica, e é interessada pela pesquisa na graduação. Segundo ela, é na universidade que se formam os pensadores e onde eles começam a dar os primeiros passos que levam ao desenvolvimento de teorias.
Contudo, ela alerta que é com a orientação de professores que ocorre a iniciação à pesquisa e a produção científica. “A orientação é importante, porque faz com o que o acadêmico siga com passos firmes”, considera.
Para Martini, um bom professor orientador faz da pesquisa seu instrumento para o desenvolvimento do seu saber e para contribuir para com a sociedade. “Para o professor pesquisador, a aula não é apenas um momento de passar conteúdos, mas um momento de reflexão sobre o assunto e de início da pesquisa na graduação. É a mudança do modo de pensar, de ler, de interpretar e analisar os fatos”, avalia.
Segundo a compilação da jornalista Lilian Burgardt, em uma reportagem publicada em 2006, no portal Universia, na visão de especialistas, a iniciação científica garante mais visão de mundo ao estudante; incentiva-o a participar de eventos e congressos sobre sua área de estudos; melhora a concentração e a organização; ensina-o, na prática, a lidar com imprevistos; estimula o desenvolvimento do espírito crítico e da criatividade; e permite maior troca de informações entre aluno e professor.
Produção científica no Brasil
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), no início do mês de julho, no quesito quantidade, o Brasil está na 15ª colocação no ranking da produção científica mundial, e é destaque entre os países latino-americanos. Em 2007 foram 19.428 artigos publicados, o que corresponde a 2,02% do total da produção científica no mundo, superando a Suíça (1,89%) e a Suécia (1,81%). No quesito qualidade, medido pelo número de citações em outras publicações, o País está em 25º lugar na lista mundial. O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, acredita que o número de publicações científicas em 2008 vai ultrapassar o de 2007. Até o início de julho já havia 18.390 publicações, sendo 14.961 artigos.
Serviço
V Enaproc – 30 e 31 de outubro
Submissão de trabalhos: 1º/8 a 15/9
Mais informações: (42) 3522-1837 – ramal 216; enaproc@uniuv.edu.br ou no site /enaproc
por: UNIUV
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